quinta-feira, 16 de julho de 2009

Aterrador...

Aterrador...
categorias: A História dos papas, A Inquisição e as Cruzadas: a verdadeira história

Parte do clero não cumpre e nem respeita o celibato, e ainda sai a violentar freiras e noviças – não é senão conseqüência da férrea lei que impede o clero de casar, o impele a uma solução alternativa, e doente, de fazer caso omisso de suas promessas

“Milhares de casos de padres pedófilos, que foram acobertados pela Igreja, durante sua existência, e que se tornou publico apenas agora, com uma luta absurda do Vaticano em abafar o caso.”

Estatísticas do pais das pesquisas, os Estados Unidos, revelam um mar de lama que a hierarquia católica quer silenciar. Apenas de vez em quando algum fato com potencial de escândalo vem à tona. E isso quando vem.

“Nem todos são capazes de aceitar esta doutrina. Há os eunucos de nascimento, os que ficaram por intervenção, e os que não querem se casar por amor ao reino dos céus. Compreenda bem quem puder” MT 19-10

Claríssima exortação de Jesus que diz, não estarem todos preparados. A pessoa que vive em celibato, normalmente, é porque atingiu um grau de perfeição, e um amor universal, sem posse ou desejo, que não lhes faz falta o sexo. É uma opção. Um grau de iluminação que esta muito longe daqueles que vivem nesta terra. Nem por isso é pecado. Pois, se na própria Bíblia esta dito amai e multiplicai. É a contradição romana. Lei humana.



O livro de Michael Kunze, A Caminho da Fogueira, descreve a saga de uma família acusada e executada por bruxaria:

“No ano de 1600, numa pequena aldeia da Baixa Baviera, na Alemanha, “uma família de nômades – marido, mulher, filhos crescidos, um menino de dez anos – cai nas graças das autoridades constituídas”

Pequeno trecho da Condenação:

“Considerando que a Sagrada Escritura, tal como as leis comuns do Império, especialmente o salutar Código Penal instituído por Sua Mui Digna e Mui Excelente Majestade, o Imperador Carlos V, no ano da graça de 1532, então promulgado e adotado em todas as partes do IMPÉRIO ROMANO, realmente dizem e ordenam que o odioso, abominável e terrível pecado da bruxaria e feitiçaria, a fortiori, porem, a negação e renuncia à Majestade de Deus e de toda a sua Hoste Celestial, seja punido com as mais duras e temíveis penalidades que se possam impor ao homem...”

(Se antes eu tinha alguma duvida, de que o Vaticano era o Império Romano, agora não posso mais duvidar!!! Em 1532, eles tiveram a coragem de redigir um texto da Inquisição com o lindo nome de Império Romano. Como negar isto agora??? )

Com relação a esta família ainda consta no livro:

“Protestaram sua inocência, mas o poder da tortura os forçou sem demora a dizer coisas prejudiciais. A principio com hesitação, depois mais facilmente, confessaram centenas de assaltos, assassinatos e incêndios propositais. Era exatamente o que as autoridades procuravam-criminosos que tinham pacto com o Diabo”, no dizer do autor os inquisidores procuravam os acusados adequados para um grande e espetacular processo, “necessário” para restabelecer a lei e a ordem numa época caótica, para combater os salteadores de estradas, os assassinos, e a heresia por todo o ducado. Imagine as torturas que esta família não sofreu para ter confessado tantos crimes.

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