quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Mito Adão e Eva

O Mito Adão e Eva...
categorias: Arqueologia, a História oculta da Humanidade, Adulterações da bíblia, significados hebráicos

Estamos em pleno século XXI, e o Vaticano continua insistindo em suas falácias. Exemplo disto é a mentira criada, a partir do mito ADÃO E EVA.

Voce sabia que a primeira mulher deste MITO HEBREU foi Lilith???

Voce sabia que existem duas versões do Gênesis, e que só há pouco mais de 100 anos isto foi descoberto pelos pesquisadores???

Sabia que estes mitos hebreus foram compilados de histórias mais antigas ainda, como os Sumérios, os Hindus, os Egípcios???

Bom, quase ninguem sabia, MAS O VATICANO SEMPRE SOUBE! Porém, preferiu manter sua característica misógina em detrimento da verdade.

O que, realmente, o Gênesis Hebreu quis informar? Oras, voces n/ao podem esquecer que O POVO ESCOLHIDO, ou que seja, O POVO ORIGEM DO ANTIGO TESTAMENTO SÃO OS JUDEUS, CERTO???

Por que será que o Vaticano e seus pares tomaram posse do livro dos judeus, mas não permitiu que eles divulgassem o real significado de suas Escrituras??? QUEM TIVER OLHOS PRA VER, VEJA!!!

O que dizem os mestres judeus?
A criação bíblica de Adão está relacionada com a espiritualidade da neshamá, a alma da humanidade insuflada por D’us em Adão, há quase 6.000 anos, em Rosh Hashaná. Esta é a criação singular descrita em Gênese 1:27.


E o corpo de Adão? Será que também foi uma criação especial? Ou será que existe a possibilidade do corpo humano ter-se desenvolvido através dos tempos, até se tornar um recipiente capaz de receber e conter a neshamá, a alma humana? (A título de esclarecimento, o termo “Adam” refere-se a homem e mulher, como menciona a Bíblia em Gênese 5:2, algo como “ser humano”).

(...)Apesar de serem escassos e incompletos os fósseis atribuídos ao Homo habilis e ao Homo erectus, quando se alcança o estrato de 50.000 anos atrás, muitos fósseis do “homem de Cro-Magnon” são encontrados em número suficiente para encher os museus. O fóssil do “homem de Cro-Magnon” é uma cópia exata do esqueleto do homem moderno, inclusive no formato e capacidade cranianas.

E D’us disse: Façamos o homem (em hebraico, Adam)” (Gên. 2:7)

“E D’us criou o homem (em hebraico, Adam)” (Gên. :27) Aqui a Torá nos ensina que Adão é “feito” e “criado”.

Nós até sabemos a matéria-prima utilizada para sua produção. “D’us formou o homem do pó da terra” (Gên. 2:7).

Mas se analisarmos paralelamente duas passagens da Bíblia: “No início, D’us criou o céu e a terra” (Gênese 1:1) e “pois que em seis dias D’us fez os céus e terra” (Êxodo 31:17), constatamos que enquanto o uso bíblico da palavra “criação” sugere uma ação instantânea de D’us, “fazer” na linguagem bíblica é um processo que exige tanto matéria quanto tempo, como está dito: “pois que em seis dias”.

Com o passar do tempo, algo foi criado – Adão, mas este ser não estava completo. Faltava-lhe receber a alma da vida humana. Se a formação e o desenvolvimento do homem – de Adão – foi um processo que durou um milésimo de segundo ou milhões de anos, não é algo que a Torá deixe claro. Alguns versos nos dão uma pista, talvez uma resposta definitiva.

Nachmânides concentra-se num prefixo supérfluo, lamed, em hebraico, que transmite a idéia de transformação através de uma ação externa. No caso, o insuflar da alma. Assim, “... e soprou por suas narinas a neshamá da vida e Adão transformou-se em uma alma viva”.


Segundo o comentário de Nachmânides, um dos maiores sábios e cabalistas, a preposição “em” é usada para indicar uma mudança na essência da personalidade e “pode ser que o verso esteja afirmando que Adão era um ser vivo completo e a neshamá o transformou em outro homem”. Outro homem!

De acordo com Nachmânides, havia um homem antes da criação da neshamá, mas aquele ser hominídio não era exatamente humano.

Onkelos resumiu tudo isso, 400 anos antes do Talmud e mil anos antes de Nachmânides. A expressão nefesh chayá, uma alma viva, aparece três vezes nesta porção da Torá:

para animais que vivem na água (Gên. 1:20),

para animais que vivem sobre a terra (Gên. 1:24)

e para humanos como “... em uma alma viva” (Gên. 2:7).

Nos primeiros dois casos, Onkelos traduz o termo literalmente, “uma alma viva”. Mas para os seres humanos, por causa da preposição “em”, Onkelos traduz o termo como “e Adão transformou-se em um espírito falante”.


A capacidade de se comunicar espiritualmente é o que faz os homens serem diferentes de todos os outros animais. Não é nossa força, nem nossa inteligência. Mas nossa espiritualidade.

A fala é, nos homens, o elo entre os aspectos físicos e espirituais da existência. É a neshamá que faz esta ligação e nos impele a sentir a unidade transcendental que permeia toda a existência e da qual trata o Shemá: “Ouve, Israel, o Eterno é teu D’us, o Eterno é Um"

A unicidade transcendental é a marca do Eterno. Hominídios, com feições humanas, co-existiram e precederam Adão. Os antigos comentaristas bíblicos estavam cientes dessa realidade. A descoberta de seus fósseis não constitui surpresa para a Torá.

Na definição bíblica, um homem é um animal – um hominídio – no qual foi insuflada a alma criada, a neshamá.

Texto de Gerald Schroeder
Gerald Schroeder obteve os titulos de Bacharel, Mestre e Doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). É autor dos livros Genesis and the Big Bang, sobre a descoberta da harmonia entre a ciência moderna e a Bíblia, editado pela Bantam Doubleday e já traduzido em sete idiomas; The Science of God e The Hidden Face of God, editados pela divisão Free Press da Editora Simon & Schuster. Leciona na Faculdade de Estudos Judaicos “Aish HaTorah”.


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